MANILA, Filipinas — A maioria das pessoas sofre pressão, algumas pessoas recebem amor. RJ Abarrientos é um dos poucos sortudos que tem amor no lugar da pressão.
Após cinco jogos na PBA Governors’ Cup, Abarrientos já provou seu valor e muito mais para Ginebra.
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Apesar do começo instável dos Gin Kings, um dos poucos pontos positivos para os favoritos do público foi o desempenho brilhante de Abarrientos.
E sua série de excelentes atuações certamente não passou despercebida.
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“Eu esperava isso. Se você jogasse em Genebra, os fãs sempre estariam lá, de notícias ruins a boas e de jogos ruins a bons”, disse Abarrientos após sua vitória de 110-101 sobre o Phoenix na sexta-feira no Estádio Ninoy Aquino.
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“Para mim, com esses cinco jogos, estou gostando. Tenho que sentir que preciso melhorar como LA (Tenorio), Scottie (Thompson) e outros veteranos.”
O que há para não aproveitar?
Abarrientos é o presente e o futuro de uma das franquias mais bem-sucedidas da PBA. Ele também tem o luxo de aprender com os grandes, estando no mesmo time que LA Tenorio, Scottie Thompson e o técnico Tim Cone, que certamente sabe como maximizar o potencial total de um jogador.
Mas, diferentemente de qualquer outro jogador que lida com pressão, Abarrientos parece imune a ela.
Focado no agora
Abarrientos somou mais uma sólida atuação em sua jovem carreira na PBA na sexta-feira.
O armador de 24 anos marcou 16 pontos, pegou quatro rebotes e deu quatro assistências para ajudar os Gin Kings a derrotar os Fuel Masters.
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E com boas atuações vem a conversa sobre seguir os grandes que vieram antes dele.
Com sua rica história, Genebra não teve escassez de guardas lendários no passado.
Mas para Abarrientos, olhar para o passado e se preocupar com o futuro não é o foco.
“Eu realmente não espero muito [to be the franchise]. Talvez tudo o que eu precise pensar agora seja o que posso fazer para ajudar no jogo e na prática”, disse Abarrientos, que foi selecionado em terceiro lugar geral no Draft da PBA em julho passado.
“Não estou de olho em ser a franquia [player]. Não estou procurando ser isso. O que quer que meus treinadores me derem, eu vou agarrar. É apenas um bônus para mim se vier em alguns anos, mas agora, meu foco é o que quer que me seja dado.”
O talento é fácil de reconhecer, mas a humildade tem um valor muito maior em alguns jogadores iniciantes.
Abarrientos não é apenas um jogador, pois ele já aceitou que sua passagem pela PBA pode não sair como ele gostaria.
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Afinal, o sonho dele é jogar na PBA, a mesma liga que viu seu tio Johnny dominar durante seu auge com Cone e Alaska nos anos 90.
“Este tem sido meu sonho desde criança, jogar na PBA. Outras portas acabaram de se abrir em outros países, e é por isso que as aproveitei… Aqui na PBA, não vim aqui apenas para uma parada. É para isso que tenho me preparado em outros países nos últimos anos”, disse o jovem Abarrientos.
“Tenho que aprender e aceitar que quando chego à PBA, não sou um jogador estrela. Posso ser um jogador de papel, outros e essa é a mentalidade que tenho, que me permite ajustar.”