O sismo registado no final de agosto e sentido em várias partes do continente gerou os inevitáveis sobressaltos que um fenómeno raro em Portugal costuma gerar, mas também uma introspeção em vários setores. Afinal, quão preparado está o país e as suas infraestruturas para um novo terramoto, mais forte, mais longo ou mais próximo da costa portuguesa?
Esta segunda-feira, a Provedoria Municipal dos Animais de Lisboa alertou que, caso a cidade seja atingida por mais um sismo, são necessárias mais precauções para proteger os animais errantes de catástrofes naturais, especialmente os cerca de 12 mil gatos de rua. E, como principal medida a tomar, recomendou que seja colocada “uma sinalética especial”, que explique a autoridades, cuidadores e civis como devem ajudar estes animais.
“A mais recente recomendação oficial do Provedor dos Animais da capital do país é sobre a necessidade de se criar uma sinalética especial, que possa ser revista no âmbito do Código da Estrada e que não só sinalize a presença destas colónias, mas que informe as cuidadoras e os moradores que residem perto para onde podem reportar um pedido de auxílio para estes animais, quer em situações de auxílio diário, quer em situações de emergência ou catástrofe”, afirmou a entidade, em comunicado.
Ao Expresso, o provedor, Pedro Paiva, acrescentou que esta sinalização permitiria também que os moradores e comerciantes da cidade estivessem a par da localização das cerca de 1500 colónias de animais.
