Mais de 30 anos depois de Lyle e Eric Menendez terem sido condenados pelo assassinato de seus pais dentro de sua luxuosa mansão em Beverly Hills, novas evidências surgiram que podem libertá-los.
O caso, que comoveu a nação, centrou-se nos assassinatos de José e Kitty Menendez em 1989 e foi transmitido de ponta a ponta pela Court TV.
Os irmãos, que atualmente cumprem prisão perpétua sem liberdade condicional, há muito tempo sustentam que suas ações foram motivadas por anos de abuso sexual. Os promotores argumentaram que foram motivados pela ganância.
Robert Rand, um jornalista que cobriu os julgamentos de Menendez — o primeiro terminou com um júri em impasse — e produziu uma série documental sobre o caso, descobriu recentemente evidências que ele acredita que podem levar à libertação dos irmãos.
“Encontrei uma carta que Erik Menendez escreveu para seu primo Andy Cano em novembro de 1988, nove meses antes de Jose e Kitty Menendez serem mortos”, Rand disse recentemente a Mary Beth McDade, da KTLA, “E naquela carta, Eric Menendez reclama do abuso sexual contínuo de seu pai.”
Mark Geragos, o advogado que representa os irmãos, descreveu a carta como “convincente”.
“Foi escrito antes dos homicídios acontecerem e expôs todo o abuso que estava acontecendo”, Geragaos disse à KTLA. “Não era como se fossem crianças destituídas que precisassem matar seus pais para viver mais do que a vida. Eles estavam vivendo no colo do luxo na época, mas, obviamente, havia algo disfuncional acontecendo.”
Geragos diz que a carta é um acontecimento significativo — mas não o único que deve inocentar os irmãos de assassinato em primeiro grau.
Na série documental de Rand, “Menendez Plus Menudo”, o ex-membro da banda Menuda, Roy Rosello, alegou que Jose Menendez também o molestou. Na época, Jose era um executivo da RCA Records, que havia assinado um contrato de gravação com Menudo.
“Isso, eu acho, foi o que mudou o jogo… o fato de que havia mais uma pessoa que foi molestada por José”, disse Geragos.
Geragos entrou com um pedido de habeas corpus buscando a liberdade dos irmãos. 24 parentes também estão defendendo a libertação deles.
Em maio, o gabinete do promotor público do Condado de Los Angeles informou à KTLA que havia recebido a petição, mas não havia respondido até setembro de 2024.
