Na política portuguesa, o pragmatismo não é uma opção — é a única forma de sobrevivência. Pedro Nuno Santos sabe disso. Perdeu à tangente em março, ganhou por uma unha negra em junho e, se algo ficou claro, foi que não se trata de derrotar o Governo, os adversários internos ou a direita radical, mas de vencer o tempo. A sua jogada não é para já.