O governador do estado de Edo, Godwin Obaseki, declarou que a Nigéria está “tecnicamente falida” e pediu uma reestruturação urgente do país para resolver a situação.
Falando durante uma entrevista no programa ‘Politics Today’ da Channels TV na noite de quinta-feira, Obaseki expressou preocupações sobre a forma como o governo federal está lidando com a economia.
“A Nigéria está tecnicamente falida”, afirmou Obaseki, observando a luta contínua do país para cumprir com suas obrigações financeiras.
Ele criticou o governo por não se adaptar às realidades atuais e disse que ele ainda estava operando como se tivesse os recursos do passado.
“Quando você está falido em qualquer lugar do mundo, como em um estado, você reestrutura seus negócios para poder se reorganizar e cumprir com suas obrigações”, observou Obaseki, dizendo: “Mas a Nigéria ainda está se comportando como se tivesse dinheiro como costumava ter”.
De acordo com o governador, os problemas fiscais da Nigéria persistem há algum tempo, com o governo gastando mais do que arrecada e mostrando pouco esforço para reduzir despesas.
Obaseki alertou que o governo federal não tem mais capacidade de administrar efetivamente a economia em seu estado atual.
Ele pediu uma reestruturação imediata da estrutura econômica do país para evitar um declínio maior.
Ele disse: “A Nigéria está em apuros há algum tempo. Não temos o suficiente para cobrir nossas despesas e não estamos reduzindo nossas despesas e não estamos ganhando mais. O governo federal não tem mais capacidade para administrar a economia.”
A dívida pública total da Nigéria é agora de N121,67 bilhões (US$ 91,46 bilhões), revelou o Debt Management Office (DMO) em junho de 2024.
O DMO declarou que, em 31 de março de 2024, as dívidas interna e externa do país eram de N121,67 trilhões (US$ 91,46 bilhões).
Enquanto a dívida interna total era de ₦ 65,65 trilhões (US$ 46,29 bilhões), a dívida externa total era de ₦ 56,02 trilhões (US$ 42,12 bilhões).
A dívida representa empréstimos externos e internos do Governo Federal, dos 36 governos estaduais e do Território da Capital Federal (FCT).
