Do ponto de vista da imagem, o dia socialista foi de uma pobreza franciscana. Uma visita a uma muito árida lota em Portimão – onde não se viu nem peixe nem pescadores; outra visita a umas casas em construção em Olhão (para enaltecer o investimento público neste setor); e, para a fotografia, apenas uma arruada sem manifestações de hostilidade no centro de Portimão – mas para encontrar pessoas é preciso entrar nas lojas – onde a estrela foi Isilda Gomes, durante anos presidente da câmara e agora candidata a eurodeputada.
Para os profissionais da palavra, contudo, as coisas foram ontem bem diferentes. Pedro Nuno Santos associou-se à campanha logo no seu primeiro ponto de agenda, na Docapesca de Portimão, e tinha muitas munições para disparar – e em várias direções.