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Visita do Papa Francisco para promover o respeito à liberdade religiosa

Jacarta (ANTARA) –
O objetivo da visita do Papa Francisco à Indonésia é promover o respeito pela liberdade religiosa, especialmente o catolicismo, de acordo com o embaixador da Indonésia na Santa Sé, Michael Trias Kuncahyono.

“Ele também quer reaprender como este país tão diverso pode ser harmonioso entre (multiplicidade de) religiões”, acrescentou ele aqui na quinta-feira.

Ele disse que, ao visitar a Indonésia, o Papa quer lembrar a todas as pessoas que, apesar de suas diferenças, elas podem manter laços de fraternidade.

Ele enfatizou ainda que a visita do Papa Francisco não será significativa apenas para os católicos, mas também para todo o povo indonésio.

“Ele (Papa Francisco) não é uma figura política, mas uma figura moral”, disse Kuncahyono, acrescentando que o Papa sempre defende a paz e reza pelas áreas afetadas por conflitos.

O Papa Francisco, acrescentou, também valoriza Pancasila altamente, defende o único Deus, reconhece a humanidade e luta pela justiça social.

“Que (Pancasila) é altamente respeitado pelo Papa”, enfatizou Kuncahyono.

Sobre as relações bilaterais entre a Indonésia e o Vaticano, ele observou que as relações estão melhorando, acrescentando que o Papa Francisco é o terceiro Papa a visitar a Indonésia.

Ele disse que o Vaticano tem relações diplomáticas com 184 países, mas nem todos esses países foram visitados pelo Papa.

O Papa Francisco nunca esteve na Argentina, país onde nasceu.

Enquanto isso, Kuncahyono destacou que a Indonésia — o país com a maior população muçulmana do mundo — também é um dos países com o maior número de missionários enviados no mundo.

“É altamente respeitado pela Santa Sé”, acrescentou.

Ele disse que o Vaticano foi o primeiro país europeu a reconhecer a independência da Indonésia em 1947, embora as relações diplomáticas entre os dois países tenham começado em 1950.

A razão pela qual o Vaticano reconheceu a independência da Indonésia foi porque a luta da nação pela liberdade era uma luta pela humanidade, pela libertação da nação da opressão e pela oposição ao colonialismo, acrescentou.

Kuncahyono lançou seu livro Francisco, Papa para o Povo na quinta-feira.

O ex-jornalista expressou a esperança de que o livro de 340 páginas faça com que o povo indonésio conheça melhor o Papa Francisco.

Espera-se ainda que o livro possa apresentar os ensinamentos e pensamentos do Papa Francisco, bem como as coisas que ele fez, disse ele.

“(O Papa ensina) sobre os pobres que devem ser acolhidos, também sobre as pessoas marginalizadas que não podem falar, nós devemos falar por elas”, acrescentou. (INE)

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Tradutora: Cindy Frishanti Octavia, Yashinta Difa
Editor: Atman Ahdiat
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