Nusa Dua, Bali (ANTARA) – O investimento significativo da Indonésia na África e os fortes laços econômicos sinalizam um futuro promissor para a região, afirmou o Ministro do Investimento, Rosan Roeslani.
“Ao desenvolver infraestrutura, aumentar a integração comercial e promover acordos bilaterais de investimento, estamos lançando as bases para uma era brilhante e próspera”, disse ele na sessão do Fórum Parlamentar Indonésia-África (IAPF) em Bali, no domingo.
Ele destacou ainda a unidade entre a ASEAN e os países africanos, observando que seus esforços em direção à independência e ao desenvolvimento começaram em 1955, quando a Indonésia sediou a Conferência de Bandung — um momento importante nos movimentos anticoloniais e não alinhados.
Ele disse que a cooperação econômica entre a ASEAN e a África é influenciada por sua história única e pelas atuais condições geopolíticas globais que afetam o comércio, o investimento e a estabilidade regional.
Embora tenha havido progresso na cooperação entre a ASEAN e a África, ele reconheceu vários desafios que exigem maior integração comercial e inovação para o crescimento econômico e o investimento.
“À medida que olhamos para o futuro, continuemos a alinhar nossos investimentos e recursos sustentáveis e inclusivos que beneficiam ambas as nossas regiões”, disse Roeslani.
Com base nos dados do ministério, a Indonésia investiu US$ 2,09 bilhões em vários países africanos, com algumas empresas indonésias operando em oito países africanos.
Os investimentos estratégicos incluem a empresa estatal de energia PT Pertamina no Quênia e na Tanzânia, a PT Medco Energi na indústria de petróleo e gás de Moçambique, e a PT Biofarma e a PT Wings Group nos setores farmacêutico e de bens de consumo no Quênia.
Em troca, o investimento africano na Indonésia atingiu US$ 1,73 bilhão.
A Indonésia está exportando produtos processados para a África enquanto importa matérias-primas do continente.
A Indonésia também está promovendo acordos bilaterais de investimento com países africanos para garantir um clima de investimento estável, revelou Roeslani.
Até o momento, há três acordos bilaterais de investimento em fase de pré-negociação, quatro em fase de ratificação e dois acordos ativos.
“Esses acordos são essenciais para proteger e encorajar nossos investimentos. Nossos recursos naturais se complementam”, disse ele.
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Tradutor: Kuntum Khaira Riswan, Yashinta Difa
Editor: Aditya Eko Sigit Wicaksono
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