Um líder do BJP de Tamil Nadu alegou que o motorista de um ministro estadual e seus amigos agrediram sexualmente uma estudante universitária e a chantagearam usando um vídeo do incidente. Ele acusou a polícia estadual de encobrir o crime e o Ministro Chefe MK Stalin de “tentar arduamente desviar a atenção pública” do incidente.
Em um tuíte na segunda-feira, Selva Kumar, vice-presidente da ala industrial do BJP em Tamil Nadu, disse que o motorista acusado trabalhava para o Ministro da Educação Escolar, Anbil Mahesh.
Ele alegou que o acusado “abusou sexualmente de uma universitária, filmou o crime, usou o vídeo para chantagear a garota e a forçou diversas vezes”.
“A vítima foi ao escritório do Superintendente de Polícia e reclamou sobre isso, já que o motorista do ministro está envolvido, nenhuma ação foi tomada até agora. Talvez o superintendente de polícia esteja ocupado encobrindo esses crimes”, acrescentou o líder do BJP.
Enquanto isso, a India Today TV descobriu que uma garota de 17 anos havia registrado uma queixa no Superintendente Distrital de Polícia, alegando ter sido estuprada por uma gangue em 3 de setembro.
Em sua queixa, ela disse que o motorista acusado, Silambarasan, primeiro fez amizade com ela e depois começou a forçá-la a ir a diferentes lugares com seus amigos, durante os quais ocorreu a agressão sexual.
Em declarações à imprensa, a menina disse que o acusado e seus cinco amigos também a chantagearam usando um vídeo do incidente e a ameaçaram dizendo que, se ela se recusasse a ceder às suas exigências, eles postariam as imagens nas redes sociais.
“Ele (Silambarasan) me levou para sua casa, sua fazenda e outros lugares. Vinte dias atrás, ele me comprou um tablet e disse que me pagaria e terminaria ali mesmo. Ele disse que era motorista do Ministro Mahesh. Eles me chantagearam. Eu estava com medo e não contei aos meus pais”, ela acrescentou.
Confirmando que foi estuprada em grupo, a mãe da menina disse que sua filha havia engravidado e Silambarasan comprou seu tablet.
“Ele está nos ameaçando.”
No entanto, quando a India Today TV falou com a menina, ela disse que não foi estuprada em grupo, mas apenas que Silambarasan abusou sexualmente dela, contradizendo o que ela alegou em sua queixa policial e na mídia.
“Quero que sejam tomadas medidas contra ele. Não há mais ninguém”, ela disse e acrescentou que Silambarasan trabalhava como motorista para um membro do DMK e não para o Ministro.
