O PS formalizou esta semana no Parlamento a entrega de um projeto-lei que alarga das dez para as doze semanas o prazo de uma interrupção voluntária de gravidez (IVG) a pedido da mulher (ver AQUI lei atualmente em vigor).
O projeto regula ainda o direito dos médicos à objeção de consciência e extingue o “paternalista” período de reflexão de no mínimo três dias a que as mulheres estão atualmente obrigadas entre a primeira consulta e a realização da intervenção cirúrgica. “Não encontramos qualquer argumento válido para a intervenção de dois médicos em vez de um só nem para a manutenção de uma ‘reflexão’ forçada“, dizem os socialistas, no preâmbulo do projeto.