A cidade histórica de Toledo, na Espanha, cobrará um novo imposto dos turistas que a visitarem em ônibus de turismo.
O conselho municipal diz que a nova taxa NÃO é um imposto turístico, mas insiste que os visitantes dos ônibus de turismo deixam muito pouca renda na cidade e que eles devem pagar pelo privilégio de visitar um local tão histórico.
A partir de 2025, os operadores turísticos terão, portanto, que pagar uma taxa que variará entre onr e 1,5 euros por cada turista que visitar a capital regional e que chegar através dos ônibus que essas empresas fretam diariamente. O valor que terão que pagar dependerá da capacidade do veículo, ou seja, o preço será diferente para um microônibus do que para um ônibus de 65 lugares.
Um número significativo de ônibus chega a Toledo todos os dias com pessoas que estão na cidade apenas por algumas horas e fazem pequenos passeios guiados antes de retornar ao ônibus.
“É duro e trabalhoso ver que não deixam nada em Toledo”, disse o vereador de turismo, José Manuel Velasco, à imprensa espanhola.
Para reverter essa situação, a equipe do Governo elaborou um novo imposto que os operadores turísticos pagarão para que esse uso turístico intensivo gere uma compensação para a população de Toledo.
“Queremos que o investimento no turismo venha da renda proveniente do turismo”, disse o Sr. Velasco.
“Não é um imposto turístico”
Ele enfatizou que não se trata de um imposto turístico propriamente dito, pois essa é uma responsabilidade das comunidades autônomas.
“O que nós, câmaras municipais, temos é a possibilidade de regulamentar o estacionamento na cidade e a área de carga e descarga”, explica. “É mais um imposto pelo direito de carga e descarga em áreas controladas, se quisermos defini-lo dessa forma. O pagamento feito pelos operadores turísticos também nos permitirá melhorar a chegada e a coleta de turistas.”
Em princípio, haverá três áreas da cidade onde os ônibus das operadoras de turismo, após pagar a taxa, poderão deixar ou pegar turistas. Os lugares escolhidos são o cais de Granadal, a ponte San Martin e o albergue Cardenal.
Esses três locais são aqueles já utilizados diariamente por essas empresas de turismo e serão monitorados por câmeras. As empresas que não pagarem as taxas antes de desembarcar os passageiros serão multadas.
O cais de Safont está considerando instalar uma barreira que se abre quando identifica que o ônibus que deseja entrar no local pagou a taxa.
O Sr. Velasco disse que não acredita que o novo custo será “especialmente oneroso” para esse tipo de empresa.