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Rede Portuguesa de Arte Contemporânea integra mais nove equipamentos e espaços | Artes

Rede Portuguesa de Arte Contemporânea integra mais nove equipamentos e espaços | Artes

Mais nove equipamentos e espaços culturais aderiram à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), que passa assim a incluir 75 espaços, geridos por 66 entidades, anunciou esta quinta-feira a Direcção-Geral das Artes (DGArtes).

“Às 58 entidades que dinamizam 66 espaços de fruição e criação artística no âmbito da arte contemporânea, juntam-se agora 8 novas entidades, que gerem 9 espaços, permitindo assim assegurar uma mais ampla cobertura do território nacional”, refere a DGArtes em comunicado.

Os espaços que se juntam agora à RPAC são: a Galeria aqui d’El Arte, em Vila Viçosa, a Galeria Municipal de Arte Contemporânea, em Serpa, a Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em Almada, a Casa das Artes Bissaya Barreto, em Coimbra, o Kunsthalle Lissabon, o Católica Art Center, no Porto, o Museu Internacional de Escultura Contemporânea e o Centro de Arte Alberto Carneiro, ambos em Santo Tirso.

A primeira fase de adesão à RPAC decorreu entre 15 de Setembro e 18 de Novembro de 2022. Em Janeiro deste ano reabriu uma nova fase, passando desde então o processo de credenciação a estar aberto “em regime de permanência, sem interrupções, para as demais entidades que queiram submeter futuramente os seus pedidos”.

Entre os equipamentos credenciados na primeira fase estão a Appleton, a Galeria Zé dos Bois, o Museu Arpad Szenes Vieira da Silva, o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e a Culturgest, em Lisboa, o Museu de Arte Contemporânea da Madeira, na Calheta (Ilha da Madeira), a Casa do Design de Matosinhos, a Fundação de Serralves e a Casa São Roque, no Porto, o Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira, o gnration, em Braga, o Museu Jorge Vieira – Casa das Artes, em Beja, o Museu de Arte Contemporânea de Elvas, o LAC, em Lagos, o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande (Ilha de São Miguel), o Antigo Matadouro de Évora e a Solar – Galeria de Arte Cinemática, de Vila do Conde.

Entretanto, em Abril do ano passado abriu o primeiro programa de apoio da RPAC, cujos resultados foram anunciados em Março deste ano.

O programa, com uma dotação de dois milhões de euros, vai financiar 19 projectos, que envolvem 41 entidades, de todo o território nacional.

Os projectos apoiados “serão desenvolvidos por todo o território (continente e regiões autónomas), promovendo a descentralização territorial e garantindo uma acção sustentada e próxima das comunidades”.

O segundo programa de apoio da RPAC está previsto na declaração anual da DGArtes para 2024, divulgada em 28 de Março ainda sob gestão do Governo anterior.

Os montantes e prazos limites de abertura deste concurso, bem como dos oito concursos do programa de apoio a projectos e o programa de apoio em parceria Arte e Coesão Territorial, seriam definidos pelo novo Governo, que tomou posse em 2 de Abril.

Ao dia de hoje, esses prazos e montantes ainda não foram revelados, apesar de a Lusa já os ter pedido por diversas vezes ao Ministério da Cultura nos últimos meses.

O diploma do Governo que criou a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, publicado em 11 de Maio de 2021 em Diário da República, define-a como uma plataforma de dinamização que irá promover a interacção de 120 instituições dispersas pelo país, já identificadas.

Este projecto em rede foi iniciado com a instalação do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, a partir do conjunto das obras pertencentes à colecção do ex-Banco Português de Negócios (BPN), na mesma altura em que o Governo desencadeou um mapeamento dos espaços vocacionados para a arte contemporânea no território nacional.

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