Ao contrário do que é habitual, na primeira vez que a palavra foi dada à oposição no debate quinzenal desta tarde, as críticas que ecoaram no Parlamento não foram na direção do Governo. Pedro Nuno Santos, líder do PS, dirigiu-se, na verdade, à justiçaatacando-a no tempo e no modo, e desafiando o PSD para se juntar ao PS e trabalhar numa reforma do sector. E o primeiro-ministro anuiu.
Embora avisando que não quer olhar para “casos concretos”, Luís Montenegro manifestou a “disponibilidade do Governo para aprofundar as regras” e os prazos no processo penal ao lado do PS. Há matérias, como disse Pedro Nuno Santos, em que os dois têm mesmo “de se entender e promover mudanças”.