O presidente Lyndon B. Johnson sancionou a Lei dos Direitos Civis de 1964 neste dia da história, 2 de julho de 1964 — “a legislação de direitos civis mais abrangente desde a Reconstrução”, como observa o Arquivo Nacional em seu site.
A Lei dos Direitos Civis de 1964 “proibiu a discriminação em espaços públicos, previu a integração de escolas e outras instalações públicas e tornou ilegal a discriminação no emprego”, de acordo com os Arquivos.
A aprovação da Lei dos Direitos Civis demorou muito para ser concluída, disse a mesma fonte.
NESTE DIA NA HISTÓRIA, 1º DE JULHO DE 1847, OS CORREIOS DOS EUA EMITEM OS PRIMEIROS SELOS
Em 6 de junho de 1963, o então presidente John F. Kennedy abordou a igualdade racial em um discurso transmitido nacionalmente.
Mais tarde, Kennedy solicitou que o Congresso avançasse com uma legislação “que abordasse direitos de voto, acomodações públicas, eliminação da segregação escolar, não discriminação em programas com assistência federal e muito mais”.
O presidente Lyndon B. Johnson sancionou a Lei dos Direitos Civis neste dia da história, 2 de julho de 1964. A lei demorou muito para ser aprovada — e havia sido proposta pelo antecessor de Johnson, John F. Kennedy. (Imagens Getty)
Esse pedido de Kennedy acabaria se tornando a Lei dos Direitos Civis de 1964, embora ele não tenha conseguido vê-la.
Ele foi assassinado em Dallas, Texas, em 22 de novembro de 1963.
Depois que Johnson tomou posse como presidente, ele começou a trabalhar para tornar o sonho de Kennedy uma realidade.
NESTE DIA NA HISTÓRIA, 22 DE NOVEMBRO DE 1963, JOHN F. KENNEDY, 35º PRESIDENTE, É ASSASSINADO
A lei enfrentou muitos obstáculos em ambas as casas do Congresso, disse o Arquivo Nacional.
Na Câmara dos Representantes, os opositores do projeto de lei tentaram dificultar seu processo no Comitê de Regras.
NESTE DIA NA HISTÓRIA, 1 DE DEZEMBRO DE 1955, ROSA PARKS SE RECUSA A CEDER SEU LUGAR NO ÔNIBUS PARA UM PASSAGEIRO BRANCO
A Câmara dos Representantes aprovou o HR 7152 em 10 de fevereiro de 1964, enviando o projeto de lei ao Senado, disse o site do Senado dos Estados Unidos.
![Martin Luther Kind Jr.](https://a57.foxnews.com/static.foxnews.com/foxnews.com/content/uploads/2022/01/1200/675/Martin-Luther-king10.jpg?ve=1&tl=1)
O presidente Lyndon B. Johnson (centro, sentado) aperta a mão do Dr. Martin Luther King Jr. na assinatura da Lei dos Direitos Civis em 1964. (Arquivo Hulton/Getty Images)
Em um esforço para evitar os mesmos atrasos no comitê do lado do Senado, o líder da maioria no Senado, Mike Mansfield, D-Montana, ignorou o Comitê Judiciário do Senado e colocou o projeto de lei no calendário do Senado, de acordo com o site do Senado.
Na época, o presidente do Comitê Judiciário era o senador James Eastland, democrata do Mississippi, um oponente da legislação de direitos civis.
NESTE DIA NA HISTÓRIA, 4 DE JANEIRO DE 1965, LBJ ANUNCIA A “GRANDE SOCIEDADE” UTÓPICA NO DISCURSO DO ESTADO DA UNIÃO
“Mansfield decidiu adotar a medida em 9 de março e ela se tornou assunto pendente do Senado em 26 de março, levando os senadores do sul a iniciarem uma obstrução”, observa o site do Senado.
A obstrução e outros debates sobre o projeto de lei duraram até 10 de junho de 1964, quando o cloture foi invocado. Isso ocorreu após uma quantidade impressionante de bipartidarismo.
No final de maio, o líder da minoria no Senado, Everett Dirksen, republicano de Illinois, apresentou o “projeto de lei de compromisso” Dirksen-Mansfield-Kuchel-Humphrey, apoiado por membros republicanos e democratas.
![Mãos após assinar a Lei dos Direitos Civis de 1964](https://a57.foxnews.com/static.foxnews.com/foxnews.com/content/uploads/2023/06/1200/675/GettyImages-514869996.jpg?ve=1&tl=1)
A Lei dos Direitos Civis de 1964 foi assinada em 2 de julho de 1964. As outras assinaturas no projeto de lei são do presidente da Câmara, John McCormack, e do presidente pro tempore do Senado, Carl Hayden. (Imagens Getty)
“Anteriormente um oponente da legislação de direitos civis, o senador Dirksen pediu aos republicanos que apoiassem o projeto de lei como ‘uma ideia cuja hora chegou'”, disse o site da Biblioteca do Congresso.
Para mais artigos de estilo de vida, visite www.foxnews.com/lifestyle
As ações da liderança republicana e democrata no Senado foram suficientes para pôr fim à obstrução que durou meses.
Johnson assinou o projeto de lei cercado por notáveis líderes dos direitos civis.
“A obstrução do Senado foi superada pela liderança do Senador Hubert Humphrey, de Minnesota, pelo apoio considerável do Presidente Lyndon Johnson e pelos esforços do líder da minoria no Senado, Everett Dirksen, de Illinois, que convenceu republicanos suficientes a apoiar o projeto de lei apesar da oposição democrata”, disse o Arquivo Nacional.
CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER NA NOSSA NEWSLETTER SOBRE ESTILO DE VIDA
O Senado finalmente votou o projeto de lei em 19 de junho de 1964 — e ele foi aprovado por 73 votos a 27.
![Lyndon Johnson no pódio](https://a57.foxnews.com/static.foxnews.com/foxnews.com/content/uploads/2020/07/1200/675/AP_670729064.jpg?ve=1&tl=1)
O presidente Lyndon Johnson fala com membros de sua comissão consultiva sobre distúrbios civis na primeira reunião do grupo em 29 de julho de 1967, na Casa Branca, Washington. Otto Kerner, à esquerda, de Illinois, atuou como presidente do grupo e o prefeito John Lindsay de Nova York (à direita) foi vice-presidente. (Foto AP/WX)
O novo projeto de lei de compromisso foi enviado à Câmara dos Representantes, onde também foi aprovado.
CLIQUE AQUI PARA OBTER O APLICATIVO FOX NEWS
Johnson assinou o projeto de lei cercado por notáveis líderes dos direitos civis, incluindo Martin Luther King Jr.