Um repto ao leitor ou leitora: imagine que na segunda volta das eleições legislativas a escolha se reduzia a duas coligações radicais no seu círculo eleitoral. O repto até pode não motivar a perplexidade de muitos (e)leitores, aqueles que não têm problema em escolher o mal menor entre duas coligações radicais. Para eles, não se colocam dúvidas entre escolher protofascistas e uma miscelânea de esquerdas moderadas e radicais, mesmo que alguns radicais desta coligação tenham duvidosa linhagem democrática. Como me situo entre os “degenerados” que perfilham a teoria da equivalência entre a extrema-direita e a extrema-esquerda, a hipótese transporta-me até a um pesadelo dantesco.
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