PEQUIM — A China atacou os Estados Unidos por alegações de doping por nadadores chineses antes das Olimpíadas de Paris 2024.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, falou um dia após a Agência Mundial Antidoping divulgar um relatório provisório de um investigador que concluiu não ter encontrado evidências de que a WADA tenha demonstrado favoritismo à China na condução do caso.
O investigador disse que a WADA tomou uma decisão “razoável” ao acreditar na palavra das autoridades na China, que determinaram que os nadadores ingeriram um medicamento cardíaco proibido.
LEIA: 11 nadadores envolvidos em escândalo de doping são nomeados para a equipe da China nas Olimpíadas de Paris
Em resposta, um dos maiores críticos da WADA, o CEO da Agência Antidoping dos EUA, Travis Tygart, disse que muitas questões permanecem.
“Pedimos aos EUA que respeitem o espírito olímpico, cumpram o direito internacional e as normas básicas das relações internacionais, parem de falar consigo mesmos e se abstenham de falsas narrativas criadas artificialmente”, disse Lin em um briefing diário, e disse que a China considerou a decisão da WADA independente e justa.
O porta-voz afirmou que o objetivo dos EUA é “caluniar atletas chineses de destaque e afetar a participação de atletas chineses nas Olimpíadas de Paris”.