ARQUIVO – Carlos Alcaraz (E) da Espanha aperta a mão de Novak Djokovic da Sérvia após vencer a final de simples masculino de tênis no último dia do Campeonato de Wimbledon de 2023 no The All England Tennis Club em Wimbledon, sudoeste de Londres, em 16 de julho de 2023. (Foto de Adrian DENNIS / AFP)
O atual campeão Carlos Alcaraz e o heptacampeão Novak Djokovic podem garantir uma final de Wimbledon emocionante na sexta-feira.
No entanto, no caminho deles estão Daniil Medvedev e Lorenzo Musetti, que chegaram à semifinal de um Grand Slam pela primeira vez.
Alcaraz e Medvedev em show repetido
ARQUIVO– Carlos Alcaraz da Espanha e Daniil Medvedev da Rússia nas semifinais de Wimbledon. REUTERS/Dylan Martinez
O espanhol número três do mundo, Alcaraz, derrotou Medvedev em dois sets na semifinal do ano passado no All England Club, antes de o russo vingar a derrota com uma impressionante vitória nas semifinais do US Open.
Alcaraz, de 21 anos, está tentando chegar à sua quarta final de Grand Slam antes de se tornar o sexto homem a vencer o Aberto da França e Wimbledon consecutivamente.
Foi um Wimbledon irregular para o espanhol — ele foi pressionado por Frances Tiafoe na terceira rodada para cinco sets e depois precisou de quatro sets para derrotar Ugo Humbert e Tommy Paul.
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Alcaraz tem uma vantagem de 4-2 no confronto direto sobre Medvedev, um jogador que ele comparou a “uma parede, toda bola quica de volta”.
Medvedev busca chegar à sétima final de Grand Slam.
O russo, quinto colocado no ranking e ex-campeão do US Open, surpreendeu o primeiro cabeça de chave Jannik Sinner em cinco sets nas quartas de final, vingando sua derrota para o italiano na final do Aberto da Austrália em janeiro.
“É difícil jogar contra Carlos porque você sabe que qualquer tacada que você der, ele pode dar um golpe vencedor”, disse Medvedev.
Medvedev acertou 64 aces contra 52 de Alcaraz até agora. Ele perdeu o serviço oito vezes, enquanto Alcaraz viu seus games de serviço violados 16 vezes.
Djokovic enfrenta Musetti em jogo de gerações
O sérvio Novak Djokovic serve a bola para o dinamarquês Holger Rune durante a partida de tênis individual masculino no oitavo dia do Campeonato de Wimbledon de 2024 no All England Lawn Tennis and Croquet Club em Wimbledon, sudoeste de Londres, em 8 de julho de 2024. (Foto de ANDREJ ISAKOVIC / AFP) / USO RESTRITO AO EDITORIAL
Djokovic igualou a marca de Roger Federer ao chegar à 13ª semifinal de Wimbledon e está a duas vitórias de igualar o recorde do astro suíço de oito títulos de simples no All England Club.
A vitória na sexta-feira o levaria à 10ª final do torneio.
Aos 37 anos, Djokovic também pode se tornar o campeão mais velho da era moderna, uma conquista impressionante para um homem que passou por uma cirurgia no joelho no mês passado.
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Nesta temporada, ele perdeu os títulos do Aberto da Austrália e do Aberto da França e ainda não chegou a uma final no circuito.
Ele recebeu passe livre para as semifinais de sexta-feira quando Alex de Minaur desistiu das quartas de final devido a uma lesão no quadril.
O sérvio estava de mau humor em Wimbledon, acusando os fãs de desrespeitá-lo em sua vitória nas oitavas de final sobre Holger Rune.
“Se alguém ultrapassa os limites, eu reajo”, disse ele.
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Djokovic tem um histórico de 5 vitórias sobre Musetti, incluindo uma vitória de virada em cinco sets no Aberto da França no mês passado.
A partida da terceira rodada estabeleceu o recorde para a última finalização em Roland Garros, com Djokovic completando a vitória às 3:07 da manhã.
Musetti, de 22 anos, também levou Djokovic até o fim no primeiro encontro deles em Roland Garros em 2021, quando o italiano venceu os dois primeiros sets das oitavas de final antes que uma lesão acabasse com suas esperanças na decisão.
“Ele é uma lenda em todos os lugares, mas especialmente aqui em Wimbledon”, disse Musetti.
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“Espero uma grande luta. É um dos desafios mais difíceis. Mas sou um cara ambicioso e gosto de ser desafiado.”
