Zvi Zamir estava no comando do Mossad quando a Síria e o Egito atacaram Israel em 6 de outubro de 1973.

Jerusalém:

Zvi Zamir, ex-chefe da agência de inteligência israelense Mossad, cujo alerta de que o Egito e a Síria estavam prestes a atacar Israel em 1973 foi amplamente ignorado pelo governo, morreu aos 98 anos.

A morte de Zamir foi anunciada pelo Mossad, que ele liderou de 1968 a 1974. Ex-general do exército, Zamir supervisionou a campanha israelense de assassinato de comandantes palestinos responsabilizados pelo massacre de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique de 1972.

“Sua contribuição para a segurança de Israel será lembrada por muitos anos”, disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant, na plataforma de mídia social X.

Zvi Zamir estava no comando do Mossad quando a Síria e o Egito atacaram Israel em 6 de outubro de 1973.

Mais tarde, Zamir contou com amargura como um informante sênior lhe dissera que Cairo e Damasco estavam planejando uma ofensiva surpresa em outubro de 1973. A inteligência militar israelita tratou isto como um estratagema e, como resultado, o governo não conseguiu organizar uma mobilização completa antecipadamente, disse ele.

Poucas horas depois da denúncia do informante, as forças egípcias e sírias atacaram e invadiram as linhas israelenses, embora tenham sido eventualmente repelidas numa contra-ofensiva israelense.

O ataque tornou-se um trauma nacional para os israelitas, que agora enfrentam o choque do ataque surpresa do Hamas que apanhou Israel desprevenido em Outubro passado.

“Ele (Zamir) partiu com a sensação de que talvez se tivesse sido mais enérgico, (a guerra de 1973) não teria acontecido. Isso o queimou por dentro”, disse Danny Yatom, também ex-chefe do Mossad, à Rádio do Exército.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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