O arranque das sessões legislativas costuma ser acompanhado por iniciativas legislativas de cada um dos partidos. Desta vez, o novo ciclo político ficou marcado por um impasse nas eleições da mesa da Assembleia da República (AR) – que só ficou resolvido com um entendimento entre o PSD e o PS para uma presidência rotativa entre os dois partidos que arranca com José Pedro Aguiar-Branco até 2026. Ainda antes que os partidos pudessem adivinhar os resultados do primeiro dia de votações, muitos avançaram com o normal funcionamento do dia e apresentaram as suas prioridades legislativas para o novo ciclo político. O Bloco de Esquerda, o PCP e a Iniciativa Liberal foram três destes partidos. Apesar de não terem apresentado formalmente as iniciativas, a maioria dos restantes partidos também já definiram as primeiras lutas políticas.

Entre as propostas já conhecidas, Iniciativa Liberal e Livre convergem na criação de um círculo de compensação para as eleiçõesmas divergem diametralmente quanto ao programa Mais Habitação que os liberais querem revogar.

À esquerda do PS, há várias prioridades em comum em que se espera que as reuniões à esquerda também contribuam para um voto conjunto a favor. A reposição integral do tempo de serviço dos professoresa equiparação do subsídio de risco da PSP e GNR às restantes forças de segurança e o reconhecimento do Estado da Palestina são primeiras iniciativas que unem Bloco de Esquerda e PCP – apesar das duas primeiras também serem defendidas pelo Chega. Apesar de não fazerem parte dos primeiros projetos apresentados, é também esperado que o Livre possa dar luz verde a estas propostas dos colegas de bancada.

De todos os partidos com assento parlamentar, apenas o PSD e PS ainda não avançaram com nenhuma iniciativa legislativa. Estiveram centrados na tática.

Artigo Exclusivo para subscritores

Subscreva já por apenas 1,73€ por semana.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Fuente