O pai do homem de 40 anos que esfaqueou seis pessoas até a morte no shopping de Sydney, chegando a atacar um bebê de nove meses, disse que estava “amando um monstro”.

Andrew Cauchi, pai de Joel Cauchi, disse que estava “de coração partido” com o ataque e não sabia o que levou seu filho a matar. “Isso é tão horrível que nem consigo explicar. Sinto muito, não há nada que eu possa fazer ou dizer para trazer os mortos de volta”, disse o angustiado pai à agência de notícias AFP.

A polícia disse que Cauchi, que atacou mais de nove pessoas no movimentado centro comercial, perseguindo-as com uma grande faca na mão, sofria de doenças mentais. Câmeras CCTV dentro do shopping o mostram com uma camisa da liga australiana de rugby correndo enquanto pessoas feridas jaziam sem vida no chão.

Seu pai disse que fez tudo ao seu alcance para ajudá-lo quando foi diagnosticado, tornando-se um “servo” dele. “Ele é meu filho e eu estou amando um monstro. Para você ele é um monstro, para mim ele era um menino muito doente”, disse ele.

Enquanto a polícia de Sydney investiga por que ele atacou mulheres e parecia evitar os homens em sua violência no sábado, seu pai ofereceu uma explicação.

“Ele queria uma namorada, não tinha habilidades sociais e estava frustrado”, disse ele

A carnificina que se desenrolou no complexo comercial Westfield foi um incidente raro na Austrália, um país com algumas das leis mais rigorosas sobre armas e facas do mundo.

O horror finalmente chegou ao fim depois que a inspetora Amy Scott o matou a tiros. A policial, que foi aclamada como uma heroína, foi vista correndo pelo shopping, perseguindo o agressor.

Cinco mulheres e um homem – o segurança do shopping – foram mortos. As vítimas incluíam uma nova mãe que entregou seu bebê ferido a estranhos em desespero antes de morrer devido aos ferimentos. O bebê de nove meses está em estado crítico.

A polícia negou que o ataque tenha sido um ato de terrorismo.

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