Há 33 anos, o britânico Barry Lewisum “dinossauro” do fotojornalismo mundial, embarcou numa singular viagem à região gelada da Sibéria, de onde trouxe o retrato das prisões e campos de trabalhos forçados onde se estima que milhões de “inimigos” do regime de Josef Estaline terão perdido a vida. O livro Gulag: uma viagem fotográfica pela escuridão dos campos de prisioneiros de Stalin na Sibériaque editou pela Um punhado de livros no início de 2024, contém fotografias de uma era que o britânico considera “estar a ressurgir” sob o actual comando de Vladimir Putin. Em entrevista ao P3, a partir de Londres, o fotojornalista conta que a invasão russa da Ucrânia foi o motivo pelo qual decidiu mergulhar no arquivo pessoal. “À medida que o comportamento de Putin se tornava mais e mais despótico, mais sentido fazia a publicação do livro”, observa.



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