O Campeonato do Mundo de andebol de 2029 vai ser organizado por França e Alemanha, enquanto o de 2031 será sediado na Dinamarca, na Islândia e na Noruega, anunciou nesta terça-feira a Federação Internacional de Andebol (IHF), após uma reunião em Créteil. Por seu lado, a Espanha vai receber o Mundial feminino de 2029, ficando a edição de 2031 a cargo da República Checa e da Polónia.
As propostas foram votadas por unanimidade entre as candidaturas finalistas. “O interesse pelo Mundial tem crescido nos últimos anos e o facto de os grandes países do andebol, como os que receberam os direitos de organização, estarem interessados em receber a prova significa que a modalidade está a crescer em todo o mundo”, resumiu o presidente da IHF, Hassan Moustafa.
A França e a Alemanha uniram forças para acolher o Campeonato do Mundo de 2029, sendo dois dos países europeus onde o andebol é um dos desportos mais populares, prometendo uma competição disputada em arenas de última geração.
Para a França, esta será a quarta vez que organiza a principal competição mundial, depois das edições de 1970, 2001 e 2017, enquanto a Alemanha acolhe a prova pela oitava vez, após experiências em 1938, 1958, 1961, 1974, 1982, 2007 e 2019.
“Esta oportunidade representa mais um marco no desenvolvimento do andebol. Esta parceria com a Alemanha, nossa vizinha, também assinala um ponto de viragem na história de duas das maiores federações da modalidade. É um sinal do desejo de escrevermos história juntos”, afirmou Philippe Bana, presidente da federação francesa.
Em 2031, o Mundial regressa à Europa, com Dinamarca, Noruega e Islândia a organizarem a 32.ª edição, segunda a ser coorganizada por três países, depois de Dinamarca, Noruega e Croácia terem sido escolhidos para receber o Mundial de 2025.
A Dinamarca vai receber o Mundial pela quarta vez (após 1978 e 2019, já realizadas, e a que ainda vai organizar em 2025), enquanto a Islândia (1995) e a Noruega (que também irá receber em 2025) serão anfitriãs pela segunda vez.
