Até 30 de junho quem passar pela Livraria Buchholz, em Lisboa, poderá ver uma exposição de livros raros, histórias de títulos proibidos e relatórios da Direção dos Serviços de Censura, que demonstram a aplicação prática das ideias de 41 anos de regime autoritário de Salazar e de Marcelo Caetano. São 50 relatórios da censura e 50 títulos censurados (incluindo alguns exemplares raros de alguns títulos mandados apreender) que pretendem assinalar os 50 anos da Revolução de 25 de Abril – uma das primeiras iniciativas deste espaço para comemorar a efeméride.

Sendo uma mostra pequena, devido ao espaço disponível, “Proibidos: Livros Censurados Durante o Estado Novo” apresenta-se como uma exposição que, com curadoria de Joana Stichini Varela e direção de arte de Maria Manuel Lacerda e através da seleção de “50 agulhas no palheiro” de arquivos disponíveis na Torre do Tombo e na Ephemera, pretende reconstituir o pensamento por detrás da censura e do país antes da Revolução dos Cravos. Como peças de um puzzle que se vão encaixando, os 50 livros e relatórios compõem um retrato do país naquela época.

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