Apesar de assinar o projeto de lei de “proibição” do TikTok, o presidente Joe Biden planeja continuar a usar a plataforma para fazer campanha pela reeleição, relata o Tempos Financeiros.

Biden sancionou o projeto de lei ontem (14 de abril) como parte de um pacote de ajuda externa que envia 95 bilhões de dólares para a Ucrânia, Israel e Taiwan. O projeto de lei exige que a ByteDance, empresa-mãe da TikTok com sede na China, se desfaça do aplicativo no próximo ano. Se a empresa não o fizer, o TikTok será banido dos EUA. O prazo final, 19 de janeiro, cai na véspera da posse presidencial.

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A proibição ocorre em meio a preocupações de segurança. Os legisladores que defenderam a proibição estão preocupados com o fato de que, como uma empresa chinesa é proprietária do TikTok, ela poderia entregar os dados dos usuários americanos ao governo chinês, apesar do TikTok negar que compartilha dados com o governo chinês. Existem 170 milhões de usuários americanos do TikTok, mais da metade da população e a campanha de Biden tomou nota do alcance da plataforma.

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A campanha de Biden ainda vê o aplicativo como uma forma de atingir os eleitores jovens. Um responsável da campanha de Biden disse ao Financial Times: “Quando os riscos são tão elevados nas eleições, vamos usar todas as ferramentas que temos para chegar aos jovens eleitores onde eles estão”. O responsável também garantiu que “medidas de segurança reforçadas” estavam em vigor.

Biden entrou pela primeira vez na plataforma no dia do Super Bowl (11 de fevereiro). Desde então, sua conta postou 140 vídeos, acumulando apenas 3,8 milhões de curtidas. O presidente tem apenas 308,2 mil seguidores na plataforma.



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