A história conta que Leigh Brackett foi contratada por George Lucas para debater uma sequência de “Star Wars” quando a primeira provou ser um grande sucesso. Brackett foi um prolífico autor de ficção científica indicado ao Hugo, que já havia escrito histórias como “The Shadow Over Mars” e “The Long Tomorrow”. Ela também era uma roteirista experiente, tendo escrito clássicos notáveis ​​​​como “The Big Sleep”, “Rio Bravo” e “The Long Goodbye”. Brackett sabia como deveria ser uma sequência de “Star Wars”… e sua versão se parecia muito pouco com a versão que finalmente obtivemos.

No roteiro de Brackett, o relacionamento entre Luke, Leia e Han Solo (Harrison Ford) deveria ser mais um triângulo amoroso convencional. Leia, sendo uma personagem tão decidida, provavelmente gostaria de ter muito pouco a ver com Luke ou Han. No rascunho final de “Império”, Leia admitiu que estava apaixonada por Han, um fato que ele aparentemente já sabia.

O roteiro de Brackett também apresentava cenas familiares de Luke voando para um planeta pantanoso para treinar com um sábio Jedi hermético, o personagem que o público eventualmente chamaria de Yoda (Frank Oz). Na versão de Brackett, entretanto, Yoda foi inicialmente chamado de Bunden “Buffy” Debannen. Esse nome acabou sendo alterado para Minch Yoda antes de ser abreviado para apenas Yoda.

No rascunho final, Luke deixa seu treinamento Jedi com Yoda para resgatar seus amigos de Darth Vader. Yoda lamenta isso, pois Luke ainda não está pronto para ser um Cavaleiro Jedi. Yoda mantém esperança, entretanto, dizendo “Há outra”. O roteiro de Brackett também tinha essa frase, mas era mais explícito sobre quem era o “outro”. Parece que Luke ainda tinha uma irmã há muito perdida chamada Nellith. Luke aprenderia sobre essa misteriosa Nellith com o fantasma de seu pai (não-Darth-Vader).

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