As reparações pelos crimes do colonialismo português surgiram inesperadamente na ordem do dia, pela mão de um ator ainda mais inesperado. Marcelo Rebelo de Sousa escolheu a véspera do cinquentenário do 25 de Abril para afirmar que Portugal deve “pagar os custos” da escravatura e dos crimes coloniais. Passados três dias, reforçou a mensagem ao dizer que o país deveria liderar o processo de reparação em diálogo com os países que foram colonizados. Apontou, neste sentido, vários caminhos possíveis, desde compensações financeiras ao levantamento do património pilhado destes territórios.

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