Ele continuou: “Temos de cumprir as tarefas que foram definidas. O pânico está a crescer no lado ucraniano nas frentes. É muito importante para nós mantermos o ímpeto e não pararmos.”

Peskov também fez referências ao “outro lado”, que considerou ser “o Ocidente coletivo mais um”, acrescentando que iriam testar a Rússia “como um desafio”.

Alguns legisladores dos EUA defenderam eleições na Ucrânia em tempo de guerra, cinco anos depois de Zelensky ter sido eleito em 2019, embora os políticos ucranianos tenham manifestado as suas dúvidas.

Atualmente, quase um quinto do seu território é controlado pelas forças russas, deslocando milhões de eleitores. Há também questões de falta de fundos, registo eleitoral desatualizado e infraestruturas destruídas.

NÃO PERCA:

Foram realizadas sondagens na Ucrânia, que revelaram que 59 por cento dos ucranianos eram contra as eleições de 2024 por causa da guerra, em oposição a pouco menos de 25 por cento que eram a favor das eleições.

Um inquérito realizado no ano passado pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev também concluiu que a confiança em Zelensky diminuiu e ficou abaixo da confiança do seu antigo comandante, Valerii Zaluzhny.

No final de 2022, 84 por cento dos ucranianos confiavam no seu presidente, em comparação com 62 por cento no final de 2023. Isto é mais de 20 por cento menos do que Zaluzkny, que teve o apoio de 88 por cento dos inquiridos.

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