Vladimir Putin tomou posse para seu quinto mandato hoje cedo e deve iniciá-lo com uma remodelação ministerial significativa.

Ele é agora o líder russo mais antigo desde Josef Stalin, já que está no poder desde 199, e seu último mandato terminará em 2030.

No entanto, devido às mudanças constitucionais feitas antes da guerra na Ucrânia, ele poderá estar no poder até 2036, que seria o seu 37º ano como presidente russo.

Ontem, as autoridades do Kremlin iniciaram os preparativos para a iminente remodelação governamental. De acordo com o meio de comunicação russo Meduza, políticos de alto escalão discutiram quem pode estar em risco de perder o emprego.

Duas semanas antes, a presidente do Conselho da Federação da Rússia, Valentina Matvienko, alertou sobre mudanças de pessoal, mas sustentou que a “espinha dorsal” permanecerá a mesma, segundo a agência de notícias estatal russa RIA Novosti.

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Uma fonte anônima próxima à administração disse à Meduza: “O humor de muitos não é apenas nervoso, mas tenso. [for a promotion], outros estão preocupados em serem movidos. Em geral, muitos sentem falta [changes]eles querem movimento.

“As mudanças na linha hierárquica são inevitáveis. E isso significa que é preciso estar mais próximo do local onde as decisões são tomadas.”

Além de se preocuparem com possíveis despromoções, alguns responsáveis ​​esperam garantir mais posições de alto escalão sob Putin, que tem agora 71 anos e poderá não conseguir outro mandato.

Outros meios de comunicação russos também começaram a especular sobre quem poderá ser afectado pela remodelação, por exemplo, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, ou o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.

Shoigu, em particular, atraiu a atenção de especialistas que argumentam que suas mudanças na manutenção de sua posição estão lentamente desaparecendo.

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O ex-redator de discursos do Kremlin, Abbas Gallyamov, argumentou no mês passado que o trabalho de Shoigu poderia estar em risco após a prisão de seu vice, Timur Ivanov, sob acusações de corrupção.

O canal de TV russo RTVI também discutiu a segurança no emprego de Lavrov, citando duas fontes do parlamento russo.

Relatava: “A liderança das duas facções da Duma de Estado acredita que é possível que Lavrov trabalhe no Ministério das Relações Exteriores por mais um ano ou um ano e meio, e deixe o cargo após as eleições presidenciais dos EUA, já que até este Neste momento, uma mudança no chefe do departamento de política externa é considerada indesejável por razões políticas e oportunistas.”

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