Se a Sony e a Apollo entrarem na Paramount Global, sua estratégia seria manter a produção de lançamentos teatrais estável entre os dois estúdios – e não reduzida – enquanto cortavam as partes mais onerosas do conglom, leiloando a CBS, os canais lineares como MTV e Paramount Plus serviço de streaming.

As notícias sobre a produção teatral estão no prazo final hoje à noite, enquanto o New York Times informou anteriormente que a Sony e a Apollo têm planos de cortar os ativos de TV da Paramount em sua oferta de US$ 26 bilhões pela empresa de entretenimento. De acordo com AGORA, A Sony não compartilhou seu plano com a Paramount e seus consiglieres que decidiram em 4 de maio manter conversações separadas com a Sony/Apollo e continuaram as negociações com Skydance/Red Bird de David Ellison. As negociações entre a Paramount e a Skydance foram facilitadas, embora esta última continue interessada.

Muitos apontaram que uma fusão da Sony com a Paramount colocaria a primeira sob escrutínio da FCC, já que os conglomas estrangeiros não estão autorizados a possuir estações de transmissão nos EUA.

De acordo com as fontes do Deadline, aqueles em Hollywood, incluindo os expositores, temem uma fusão Sony-Paramount, muitos tendo PTSD da fusão Disney-Fox de 2019 e a produção reduzida de filmes que resultaram disso: nos 20th Century Studios, Searchlight e Disney, há apenas 12 títulos para 2024. Com grandes lançamentos (fotos exibidas em mais de 1.000 cinemas) cerca de 83 títulos este ano para toda a indústria, a exibição não aguenta mais uma perda de um grande estúdio. Isso significaria que cerca de mais dez grandes títulos sairiam do mercado. Os circuitos já estão sucateados por pós-greves e Covid.

A Big Sony está lançando 15 filmes este ano e a Paramount outros dez. Fontes disseram ao Deadline que o plano não seria uma fusão Sony-Paramount reduzida, mas sim para competir com os streamers; essa visão é de cerca de 20 lançamentos amplos por ano. Eles não seguiriam os passos das práticas da Disney-Fox; pelo menos esse é o plano agora. É a principal razão pela qual a Sony está indo atrás da Paramount para fazer uma equação de estúdio 1 + 1 = 4. No ano passado, a Paramount e a Sony arrecadaram, respectivamente, US$ 2 bilhões nas bilheterias globais. Se combinadas, sua produção equivaleria a US$ 4 bilhões, com o resultado mundial da Universal (US$ 4,9 bilhões) e da Disney (US$ 4,8 bilhões em todo o mundo).

Enquanto isso, de acordo com o NYT, nem a Sony nem a Paramount assinaram acordos formais de sigilo ou iniciaram qualquer quebra dos livros, uma formalidade que pode levar semanas. Uma combinação da Sony Paramount veria o antigo lote de Culver City operando a entidade combinada como uma joint venture com a Apollo assumindo uma pequena participação que poderia ser vendida no futuro para a Sony ou outro comprador. As operações de marketing e distribuição seriam fundidas.

Algumas pessoas próximas à Paramount acreditam que há uma terceira opção: Shari Redstone segue sozinha e não faz acordo com Sony/Apollo ou Skydance. Quanto tempo isso dura permanece uma questão.

A Sony é conhecida como traficante de armas de conteúdo, licenciando filmes e programas de TV para Netflix e Disney. O estúdio tem um rico acordo de pagamento único com a Netflix. Essa estratégia permaneceria inalterada com a adição da Paramount, a ideia de que o serviço OTT do lote Melrose Ave seria descarregado para o Peacock da Comcast ou para o Max da Warner Bros Discovery.

O acordo com a Sony Apollo exigiria a aprovação da divisão antitruste do Departamento de Justiça, da FTC e da FCC. A atual administração do presidente Biden é conhecida por ser anti-fusões, especialmente as horizontais, onde podem perder-se empregos.

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