Começaram a surgir detalhes sobre algumas das pessoas que estavam desaparecidas depois de serem jogadas na água quando a ponte Francis Scott Key, em Baltimore, desabou na terça-feira.

Na quarta-feira, mergulhadores trabalharam em condições perigosas em busca dos corpos dos seis homens desaparecidos. Dois foram recuperados de um veículo submerso e os outros quatro são considerados mortos, disseram autoridades.

Mas a busca foi encerrada no final do dia, depois que as autoridades concluíram que os outros corpos estavam envoltos nos destroços. Duas pessoas foram retiradas vivas do rio logo após o desabamento.

Aqui está o que sabemos até agora sobre os homens, que trabalhavam como empreiteiros fazendo manutenção noturna na ponte:

  • Os dois cujos corpos foram recuperados na quarta-feira foram Alejandro Hernandez Fuentes, 35, de Baltimore, e Dorlian Ronial Castillo Cabrera, 26, de Dundalk, Maryland, disseram as autoridades.

  • Miguel Luna, de 40 anos, natural de El Salvador, é casado e tem três filhos, disse Gustavo Torres, diretor executivo da organização sem fins lucrativos CASA, que presta serviços a imigrantes em Baltimore. Ele disse que Luna mora em Maryland há pelo menos 19 anos.

  • Maynor Yasir Suazo Sandoval, de 30 anos, de Honduras, imigrou para os Estados Unidos há mais de 17 anos, segundo Torres, é casado e tem dois filhos. Num comunicado fornecido ao The Times via CASA, o irmão do Sr. Suazo, Carlos, descreveu-o como tendo um talento especial para reparar e operar todo o tipo de máquinas, e disse que sonhava em iniciar o seu próprio pequeno negócio. “Ele sempre foi muito alegre e trouxe muito humor para a nossa família”, disse Carlos Suazo, lembrando que a família planejava comemorar o próximo aniversário de seu irmão no dia 27 de abril.

  • Todos, exceto um dos oito homens, trabalhavam para a Brawner Builders, uma empreiteira com sede no condado de Baltimore, disse a empresa. Os homens desaparecidos após o colapso eram todos imigrantes de El Salvador, Guatemala, Honduras e México, segundo autoridades consulares e a organização sem fins lucrativos.

Kirsten Noyes contribuiu com pesquisas.

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