O Hezbollah anunciou hoje que três dos seus combatentes foram mortos em ataques israelitas no Líbano, a partir de onde o grupo libanês apoiado pelo Irão lançou ataques contra o norte de Israel.

A violência surge num contexto regional extremamente tenso, na sequência de um ataque sem precedentes do Irão no fim de semana, utilizando ‘drones’ [aparelhos aéreos não tripulados] e mísseis contra Israel, que prometeu retaliar.

Em comunicado, o exército israelita refere que um avião seu “eliminou Ismail Youssef Baz, comandante do setor costeiro” do Hezbollah.

De acordo com uma fonte próxima do partido pró-iraniano, o combatente foi morto num ataque à aldeia de AÏn Baal, a cerca de 15 quilómetros da fronteira israelita.

Baz estava envolvido no “planeamento do lançamento de foguetes e mísseis antitanque contra Israel (…)”, de acordo com o exército israelita, que também afirmou ter atingido outros alvos do Hezbollah no sul do Líbano.

A Agência Nacional de Informação (ANI) divulgou que uma pessoa foi morta num ataque israelita em Aïn Baal e que várias outras foram mortas, sem especificar o número, num ataque israelita que teve como alvo dois carros na localidade de Chehabiyé, a cerca de dez quilómetros de distância.

O Hezbollah anunciou a morte de Baz e de dois outros combatentes nos ataques israelitas, sem dar mais pormenores.

O movimento xiita Amal, aliado do Hezbollah, anunciou a morte de um dos seus combatentes no ataque a Aïn Baal.

O Hezbollah e Israel prosseguem o fogo cruzado que iniciaram há mais de seis meses, na sequência da eclosão da guerra israelita contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza e num contexto de aumento das tensões no Médio Oriente, após o ataque de sábado à noite do Irão a Israel, com mais de 300 ‘drones'[aparelhosaéreosnãotripulados)emísseisdisparadosquenãocausoumortos[aparelhosaéreosnãotripulados)emísseisdisparadosquenãocausoumortos

As trocas de fogo de artilharia diárias entre Israel e o Hezbollah desde o início da guerra em Gaza fizeram 364 mortos do lado libanês — na maioria, combatentes do Hezbollah, mas também cerca de 70 civis -, ao passo que no norte de Israel, dez soldados e oito civis foram mortos, segundo o Exército.

Dezenas de milhares de habitantes viram-se obrigados a abandonar as suas casas, de ambos os lados da fronteira.

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