O saldo dos três D saídos da revolução – Democratizar, Descolonizar, Desenvolver – terminou assim: uma vitória, uma derrota, um empate.



Tendo eu nascido a 8 de Setembro de 1973, tinha sete meses e meio no dia 25 de Abril de 1974. É provável que a notícia da revolução me tenha apanhado a meio da papa Nestum ou da maçã cozida. Sou um filho de Abril sem a memória de Abril. Ao contrário dos lisboetas que viveram o tal “dia inicial inteiro e limpo” que a pátria não se cansa (e bem) de exaltar, a forma como a memória de Abril corre pela minha família é muito variada. Para boa parte dos meus familiares não mudou quase nada. Para outros mudou absolutamente tudo.

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