Os manifestantes, entre os quais o antigo líder trabalhista Jeremy Corbyn, bem como outros políticos e sindicalistas, seguiram da Praça do Parlamento até Hyde Park, onde foram proferidos diversos discursos.

“A mudança virá de cidade em cidade, de país em país. A maré está a mudar porque este é um movimento global pela mudança, uma exigência global pelo poder popular, pelo poder do povo”, referiu o embaixador palestiniano em Inglaterra, Husam Zomlot, aludindo aos crescentes protestos em ‘campus’ universitários nos Estados Unidos.

A manifestação, organizada pela Campanha de Solidariedade à Palestina e que coincidiu com uma manifestação menor na Avenida Pall Mall, realizada por ativistas pró-Israel, foi acompanhada de perto por numerosos polícias.

Mais de 600 ex-juízes, advogados e académicos proeminentes do Reino Unido pediram ao primeiro-ministro Rishi Sunak, numa carta de 04 de Abril, que parasse o comércio de armas com Israel, para evitar um genocídio em Gaza, bem como sanções.

O executivo conservador recusou-se a divulgar o parecer jurídico que recebeu sobre o estado israelita poder estar a violar o direito humanitário com as suas ações na Faixa de Gaza.

Já a BBC noticiou hoje que os militares britânicos poderão ficar responsáveis por levar ajuda humanitária a Gaza, em navios a partir do Chipre, através de um cais temporário que os Estados Unidos estão a construir na costa de Gaza.

O Ministério da Defesa em Londres disse também, na sexta-feira, que o navio auxiliar da Marinha britânica RFA Cardigan Bay fornecerá alojamento a centenas de marinheiros e soldados norte-americanos envolvidos na construção do cais, depois de Washington ter esclarecido que não pisará território de Gaza.

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